como salvar-me dum afogamento



A inutilidade passa a consumir a minha garganta, meus pulmões. Pareço ser feita do ar que respiro. Sublimo fácil. Exalto fácil. Deprimo fácil. Sempre exposta sem proteções às radiações do cotidiano. É aí que a lágrima chora, a boca suplica. Você me acalma e me faz sorrir. Volta tudo ao normal, mais do que nunca, os olhos tranquilos conseguindo dormir.