Prendo nesta garganta desalento,
Cuspo neste chão alegria de outrora
Então,como que jogando-se ao vento
A minha sanidade vai-se embora.
Dentro de mim há o casto tormento
De querer tua boca!Sabor de amora...
Guardo em mim este suave momento
Enquanto tu vens e joga-me fora...
Deito sem descanso em lençóis de espuma
Esperando sempre a mão que me salva
Esta espera de morte!Antes que eu suma...
...Crisântemos chorarão tanta mágoa!
Névoa se esvai como fumo e pluma
E minh'alma afoga-se dentro d'água...
isto é um soneto,metrificadinho.e eu que fiz ;$ -Mandii.
O Adeus da Espera
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2 comentários:
muito bonito /o/
esses foi um dos seus textos mais "romanticos" ^^
gostei d ler
PS:tbm acabei de atualizar meu blog, passe lá =)
ele me lembra tanto Florbela Espanca que chega a doer.
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